sábado, 26 de abril de 2008

CaraHavana, a partir de 8 de maio no CHAKRAS


Quanto à nossa viagem posso declarar chegamos exaustos a Havana 14h30 segunda feira 19 longa viagem CM438/758 Copa Airlines 16 hs hotel quartos não prontos sanduíches monumental terraço jantamos vizinhança La Roca (foto Helô do bar) estava lleno cubanos descarga n1 bife mojito medio depois dormir Terça 20 Havana Vieja almoçamos no La Guarida (fotos Edu e Reynaldo) área central complicada aí a pé pelo Malecon (fotos Iata, Bia e Gabi) noite no Jazz Café Viva Fidel na porta Quarta 21 fizemos Havana Vieja Catedral e sua Praça (fotos Amâncio charutos e flores) Plaza Vieja Oficina de Gravado almoço na cervejaria às 16 hs pegamos barco para Regla queriam proibir o espelho da Helô muitas fotos panorâmica do grupo pessoas comprando ovos pão bolos com a caderneta conhecemos irmã do Pupo depois barco de novo noite Bodeguita do Medio que ninguém é de ferro Nanda não conseguiu colar seu adesivo Quinta 22 fomos a Playa Conney Island local Club Social obrero não nos recebeu fotos no terceiro clube faxina (Flavia) tudo meio fechado a pé até Miramar pela quinta avenida almoço num mini castelo espanhol paella e sangria depois Capitolio Plaza Vieja recepção e decepção na Fototeca encontramos Mario Dias e Rene Penna jantamos na redondeza fantástico septeto nessa noite Fernanda foi pedida em casamento mais uma vez por músico genial porém viejito Marilu enjoada Sexta 23 vamos aos charutos e não dá certo Amâncio bravo Al Capone com fundo de Marti vamos ao Barrio Chino depois praia de Santa Maria del Mar relax mojitos camarões ondas jantar no paladar La Fontana Britto vidrado em Flávia na volta Marilu vai à salsa e se encanta Sábado 24 Marilu conta tudo andamos por Vedado feira do livro sorvete no Coppelia depois Plaza Vieja frijoles no El Patio Catedral Barrio Chino pobreza andamos de carruagem na volta bandeiras e show Omara Portuondo no Hotel Nacional summertime besame mucho todos muito elegantes Domingo 25 Rota do Leste velhos poços de petroleo Helena deitada nas pedras duas horas em Santa Cruz del Norte faroeste abandonado (fotos Ildete e Flavinha) linda locação francês fotografa holandêsa com lãs e cachorro depois Matanzas pessoas nas portas e sacadas cachorros moleques subindo na ponte pulando na água difícil achar lugar para almoçar musica (foto Fernando) volta ao hotel piña colada fazer malas jantar de despedida em antigo palacio presidencial de 1909 discursos Iata dança na rua Segunda 26 partimos na madrugada Havana deserta e escura aeroporto vazio imigração meticulosa Rogerio quase perde voo certo alivio poder sair compras no Panama valeu (E.M.)

Desconstruindo Chico Buarque

(DES)CONSTRUÇÃO DE CHICO BUARQUE

E.M. (aproveitando o sábado, 12/04/2008)

Repete, Chico, repete
Martela, Chico, martela
Bate como a araponga
Irritando a flor da pele

Duas últimas e um último
Um único e uma única
Insólitos sólidos
Que desmancham no ar

Engana, Chico, engana
Revela, Chico, revela
Amor e festa de príncipe,
Uma mancha na calçada

Cantou na contramão
Atrapalhando o óbvio.
Por esse não desistir,
Deus lhe pague.

O perdão segundo F.G.



A Insegurança Desonra Os Caminhos De Minha Alma

Em olhos que lacrimejam por paz,
Não me fale, não posso ouvir.

Deixe-me aqui com minha escuridão.
Quero brindar o perdão que está por vir,
Antes que o tempo se dê exausto.

(F.G. para foto catada por E.M.)

A dádiva da segunda Holga

Minha gentil Senhora F.P.,

Sempre me acreditei homem de princípios,
avesso a qualquer forma de corrupção,
mensalão, cartão (corporativo), adulação,
esse tipo malsão de tentação.

Não consigo, porém, resistir aos seus encantos,
rejeitar os regalos com que me descaminha.
Acabo sempre por ceder aos seus favores,
a me curvar a tão fagueiras atrações.

Se a primeira prenda já me seduzira,
a segunda parece ainda mais perfeita,
com a helicóide que lhe dá sustentação
e as luzes que lhe saem pelas ventas.

Confesso-me, pois, de novo devedor,
sem saber como remir tão grata obrigação.
Assim ao seu dispor juro e prometo
fazer bom uso e devassar a escuridão.

Ponto de vista da Ledusha

Meu ponto de vista é outro, lá, onde a vida se expande e se afunila,
onde quer que ainda insista o pólen da poesia,
onde seu bo(n)de nunca chegará.

(Ledusha Spinardi, em Exercícios de Levitação)

Guinga na Jazz Sinfônica

terça-feira, 8 de abril de 2008

Velhacaria

Usar o demo como escada, estranho jeito de chegar ao céu.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Aforismos


Quem multi mídia, nada tem.

Imagem nenhuma me faz chorar, só as palavras.

Ouvido na PUC, sem indicação de fonte:
Em terra de cego, quem tem um olho é semi-ótico.