O apanhador no campo de centeio (J. D. Salinger): "Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que os meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins ― não é isso que estou dizendo ― mas são sensíveis pra burro. E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia sem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu no último Natal, pouco antes de sofrer um esgotamento e me mandarem para aqui, onde estou me recuperando."
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
J. D. Salinger, um bom começo.
O solitário escritor J. D. Salinger morreu aos 91 anos. O primeiro parágrafo do seu Apanhador em Campo de Centeio, que vendeu milhões de exemplares e influenciou gerações, é antológico.
O apanhador no campo de centeio (J. D. Salinger): "Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que os meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins ― não é isso que estou dizendo ― mas são sensíveis pra burro. E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia sem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu no último Natal, pouco antes de sofrer um esgotamento e me mandarem para aqui, onde estou me recuperando."
O apanhador no campo de centeio (J. D. Salinger): "Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que os meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins ― não é isso que estou dizendo ― mas são sensíveis pra burro. E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia sem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu no último Natal, pouco antes de sofrer um esgotamento e me mandarem para aqui, onde estou me recuperando."
sábado, 23 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Receita de Kafka, por Analu
Kafka bateu na minha porta
e pediu para eu experimentar:
me ensinou
a esticar o braço,
tomar na veia,
injetar um pouco
de sangue de barata
e ver no que dá.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Coincidências, segundo Juan Esteves
Juan Esteves comenta: Um lágrima para Dennis Stock autor de tantos grandes retratos. Como o mundo é redondo e sem fronteiras, segue um outro retrato que, particularmente, me lembra o de James Dean. Aquele do italiano Alberto Giacometti, feito pelo Cartier-Bresson! Sem sombra no chão! Obrigado, Juan.
Morre Dennis Stock, que imortalizou James Dean
Essa fotografia de James Dean andando no Times Square na chuva, com um cigarro entre os dentes, corpo refletido numa poça d'água, inicialmente se chamou Times Square, mas depois foi rebatizada de Boulevard of Broken Dreams, Alameda dos Sonhos Perdidos. Ela foi feita por Dennis Stock um ano antes de que James Dean esmagasse seu Porsche Spyder num outro carro em 30 de setembro de 1955 e morresse aos 24 anos. Dennis Stock, que integrava a Magnum e havia imortalizado James Dean, acaba de morrer aos 81 anos.Mais no The First Post.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
EGGLESTON SEMPRE
WILLIAM EGGLESTON vai fazer 70 anos e continua se renovando. O primeiro fotógrafo a expor a cores no MOMA de NY, sob protestos de ANSEL ADAMS, tem um dos trabalhos mais ricos e mais interessantes de toda a fotografia moderna e ontemporânea. Seu último livro sobre PARIS é fantástico e, no momento, expõe em Londres e NY seu trabalho 21st Century. A foto, sem título, é de 2007 e mostra um banheiro com cortina rosa em Cuba. Seu clássico, GUIDE, de 1976, com o famoso triciclo na capa, esgotou-se, mas há uma edição fac-simile no mercado.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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